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O pequeno príncipe Geovani


vasco, giovani

Vocês podem ter percebido que estamos com uma série que mostra a seleção de base de todos os tempos dos times brasileiros. E a do Vasco a gente postou há pouco tempo. Muito classudo comenta um nome que teria faltado. E um deles chamou nossa atenção: Geovani, que tem uma passagem incrível pelo time da Colina e é ídolo. Ele é o nosso classudo de hoje. Geovani não está em nossa relação na série porque ele foi revelado pela Desportiva Ferroviária, do Espírito Santo, sua terra natal. O capixaba ganhou fama por lá e chamou atenção dos grandes clubes. O Vasco levou a melhor e o terno cruzmantino foi ostentando pelo meia. A habilidade de Geovani no início dos anos 80 chamou não só atenção dos clubes, mas como da seleção de base. O jovem vascaíno era comumente convocado e lá começou a colecionar taças, como o sulamericano e a copa do mundo sub 20 de 83. No Vasco, não demorou pra ganhar status de craque. Foi um meia com decisões rápidas, habilidoso. Daqueles que colocavam a bola onde quisessem e com um talento incrível. Pela idade, brigas com o então técnico vascaíno Antônio Lopes e a rapidez que aconteceu sua ascensão, vez ou outra foi irregular, mas nada que atrapalhasse a boa fase. Geovani integrou a seleção nas olimpíadas de Seul, em 88 e com Bebeto e Romário formou uma trinca quase mortal. Alguns dizem que sua ausência - por suspensão - na final foi sentida e dai a medalha de prata. Em 89, numa fase ruim tanto no vasco quanto na seleção, às vésperas da copa, foi atrás de ritmo na Itália, precisamente no Bologna. Não deu certo e ele foi preterido por Sebastião Lazarone e acabou não participando do torneio em 90. O craque ainda teria algumas voltas no Vasco, mas sem o brilho de antes. Na década de 90, além do Cruzmaltino, jogou em sua terra natal em alguns times, até se aposentar no Vilavelhense. Tentou a vida na política e hoje segue se recuperando das sequelas de um câncer na coluna. Por que jogou de terno? Geovani foi um meia clássico, de pouca corrida, mas de uma precisão incrível, tanto para dar passes quanto para fazer gol. Não é à toa que foi reverenciado pelo apelido de Pequeno Príncipe, justamente num time cheio de realezas como o Vasco. Classudaço! 👤 Geovani Faria da Silva 👶 6 de abril de 1964 🏠 Brasileiro 👕 Desportiva Ferroviária - ES, Vasco, Bologna, Karlsruher SC - ALE, Tigres - MEX, XV de Jaú, ABC-AL, Rio Branco - ES, Serra - ES, Linhares - ES, Tupy - ES, Vilavelhense - ES e Seleção brasileira. 🏆 (principais) Campeonato Carioca: 82, 87, 88, 92, 93 (Vasco), Copa do Mundo sub-20: 83, Copa América: 89, Medalha de Prata nas olimpíadas de Seul: 89 (seleção Brasileira 👑 Bola de Ouro e artilheiro da Copa do Mundo sub-20 de 1983. Classômetro: 👔👔👔👔👔👔👔 (7,1) 📷 Divulgação Vasco.com.br

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