Nascido no Forte Apache, querido em toda parte
Esse foi o lema do comercial da Nike para homenagear o nosso classudo de hoje, Carlos Tévez. O baixinho pode até não contar com uma bela aparência para exibir nas telas, mas entrou para um seleto grupo de esportistas a ter seu nome assinado em uma linha de produtos da empresa norte-americana. Nascido e criado nas periferias de Buenos Aires, sua ascensão foi meteórica. Aos 19 anos já era campeão da Libertadores e melhor jogador do torneio disputado em 2003, por sua primeira equipe profissional, o Boca Juniors. Desde jovem, Carlitos não tinha apenas o carinho dos torcedores xeneizes mas de todo o país afinal, o título olímpico de 2004 era a garantia de que o jogador não era só destaque por seu clube mas também por sua seleção. Apesar de toda a polêmica envolvendo sua contratação pela MSI e o Corinthians, o que foi uma surpresa a todos pois equipes da Europa já sonhavam com o jogador, também foi ídolo em terras tupiniquins, quem não se lembra dos passinhos de cumbia e o espanhol completamente incompreensível? Se 2005 foi o ano do amor, 2006 foi um ano para se esquecer. O fiasco da eliminação de 2006 para o River Plate fez os ânimos se exaltarem no Parque São Jorge e após muitos tumultos, onde inclusive membros da torcida alvinegra chutaram seu carro com sua filha dentro fizeram com que Tevez tivesse sua passagem pelo Brasil encerrada. Uma temporada atuando pelo West Ham foi o suficiente para alçar voos maiores. Atuou e foi querido pelos dois times de Manchester, algo raro de acontecer devido a rivalidade acirrada dos clubes. É importante destacar que apesar de sempre ser muito querido pelos torcedores das equipes por onde desfilou toda sua garra e talento, até então nos citizens, Tévez teve suas transferências meio que conturbadas. Na Juventus conseguiu quebrar esse paradigma. Foi destaque e peça importante para reerguer o clube ao patamar de potência mundial, algo que o clube lutou para acontecer após o escândalo da máfia do apito. Durante a Copa América de 2015, no auge de sua carreira, Tevez decidiu voltar para a Argentina e atuar por seu clube de coração, o amor falou mais alto que o dinheiro. Uma rápida passagem pela China e a segunda volta do classudo para o Boca. A história do classudo ainda não está completa mas com certeza já rende vaga aqui no Joga de Terno. Por que joga de terno? Por onde começar? Por sua habilidade ou por sua raça? O classudo de destaca nesses dois quesitos. Pela raça e entrega durante a partida, Carlitos conquistou os corações dos torcedores de Boca e Corinthians, clubes que valorizam muito esse estilo de jogo e se identificam com o estilo humilde e popular de ser. No quesito habilidade, Tévez é um atacante completo, veloz, driblador, com excelente passe e chute, vai deixar saudades o dia que decidir pendurar as chuteiras. 👤 Carlos Alberto Martínez Tévez 👶 5 de Fevereiro de 1984 🏠 Argentino 👕 Boca Juniors, Corinthians, West Ham, Manchester United, Manchester City, Juventus, Shanghai Shenhua e Seleção Argentina 🏆 (principais) Campeonato Argentino 03, 15, 17, 18, Libertadores 03, Copa Sul-Americana 04, Copa Intercontinental 03 (Boca Juniors) Campeonato Brasileiro 05 (Corinthians) Campeonato Inglês 07/08, 08/09 UEFA Champions League: 07/08, Mundial de Clubes da FIFA 08 (Manchester United) Campeonato Inglês: 11/12 (Manchester City) Campeonato Italiano: 13/14, 14/15 (Juventus) Olimpíadas: 04 (Seleção Argentina) 👑 (principais) Melhor jogador da Liga Italiana: 13/14, Melhor jogador do ano da Juventus: 13/14, Melhor jogador do ano do Manchester City: 09/10, Melhor jogador do ano do West Ham: 07, Melhor jogador do Campeonato Brasileiro: 05, Bola de Ouro da Revista Placar: 05, Bola de Prata da Revista Placar: 05, Melhor jogador das Américas em 03, 04 e 05, Melhor jogador Argentino: 03 e 04, Melhor jogador das Olimpíadas: 04, Melhor jogador da Copa Libertadores: 03, Artilheiro do Campeonato Inglês 10/11 (21 gols) Artilheiro das Olimpíadas 04 (8 gols) Classômetro: 👔👔👔👔👔👔👔👔 (8) 📷 Gabriel Rossi/Getty Images
