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El Diablo


Considerado maior jogador boliviano de todos os tempos, o homem que infernizava a zaga nos anos 90 era Marco Antonio Etcheverry, mais conhecido como “El Diablo”, alcunha que ganhou durante os jogos eliminatórios para a Copa de 1994 devido ao seu grande talento. Com a perna canhota entortou e driblou adversários, de arrancada em arrancada, gols em gols, gravou seu nome no cenário do futebol sul-americano e mundial, angariando assim sua vaga no nosso exímio esquadrão de classudos. Etcheverry, que nasceu em 26 de setembro de 1970 na cidade boliviana de Santa Cruz de la Sierra, começou pelo Destroyers (Bolívia), onde ficou entre 1986 e 1989, mas o primeiro título conquistado foi pelo Bolivar, em 1991, quando foi campeão boliviano. Ainda no futebol boliviano, jogou pelo Oriente Petrolero e também passou por outras equipes da América do Sul como o Colo Colo (Chile), América de Cali (Colômbia), Barcelona e Emelec (Equador), mas acabou se consagrando mesmo no futebol norte-americano, pelo D.C. United, onde foi campeão por três anos e foi eleito o melhor jogador em 1998, permanecendo no clube por oito anos. No D.C. United, Etcheverry jogou 191 partidas, marcou 34 gols, registrou 101 assistências, e os números de jogos e assistências são recordes ainda não batidos na equipe. Em 1993, Etcheverry e seus companheiros fizeram história, a seleção brasileira jamais tinha perdido um jogo de eliminatórias para a copa do mundo, mas os bolivianos derrubaram a nossa invencibilidade e Marco Etcheverry fez o gol do inicio da queda do tabu, pena viria a marcar o segundo. A Bolívia se classificou para a copa dos Estados Unidos, mas no ano seguinte “el diablo” foi do céu ao inferno. Etcheverry chegou à copa ainda se recuperando de uma lesão, ele entrou aos 34 minutos do jogo de estréia contra a Alemanha, e aos 37 minutos foi expulso, 3 minutos foi o que durou a copa para o Etcheverry. Em 1997, a Bolívia voltou a mostrar sua força em casa e novamente Etcheverry foi decisivo na ótima campanha da Copa América, o time chegou a decisão, mas não resistiu ao Brasil de Ronaldo. O craque boliviano encerrou a carreira em 2006, aos 35 anos, e três anos depois iniciou como treinador do Oriente Petrolero, da Bolívia. A Bolívia não voltou mais a uma copa do mundo, não teve outra geração como a dos anos 90, não apareceu outro jogador como Etcheverry, ironia do destino, o futebol boliviano agora reza por um novo “El Diablo”. Porque jogava de terno?

No futebol boliviano, fez com que o Deus fosse um Diabo. “El Diablo” Marco Etcheverry mostrou que a Bolívia mais que altitude, tinha talento. Maior jogador da Bolívia de todos os tempos, trazia consigo recursos de um conspícuo classudo, com muita técnica levou sua seleção ao cenário mundial e marcou a história futebolística do povo ipadu. 👤 Marco Antonio Etcheverry Vargas 👶 26 de setembro de 1970 (47 anos) 🏠 Boliviano 👕 Destroyers, Bolívar, Oriente Petrolero (BOL), Albacete (ESP), Colo-Colo (CHI), América de Cali (COL), D.C. United (EUA), Barcelona de Guayaquil, Emelec (EQU) e Seleção Boliviana 🏆 (principais) Campeonato Boliviano 91 (Bolívar) e 01 (Oriente Petrolero), Copa Chile 94 (Colo-Colo), Campeonato Equatoriano 97 (Barcelona de Guayaquil), Copa dos Campeões 98, MLS Cup 96, 97, 99, 04 (DC United) 👑 Melhor jogador da MLS 98 Classômetro: 👔👔👔👔👔👔 (6,5)

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