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O goleador norueguês


Centroavante clássico, John Carew foi um dos principais suspiros dos últimos anos do futebol da Noruega. Alto, forte, bom na bola aérea e com notável presença de área, marcou seu nome na história do país nórdico com gols por seleção e clubes. Pela equipe nacional, anotou 24 tentos e conquistou a façanha de se tornar o primeiro negro a representar as cores vermelha e azul. No âmbito de clubes, teve boas passagens por ternos como Rosenborg, Valencia, Besiktas, Lyon e Aston Villa.

Carew começou sua carreira em 1997, no Valerenga, após chamar a atenção por dois anos nas categorias de base do Lorenskog. Logo na primeira temporada como profissional, contribuiu para o acesso à primeira divisão e para a conquista da Copa da Noruega. Ficou mais um ano no clube, marcando 15 gols em 33 partidas na liga para desenvolver seu futebol e alçar maiores voos, indo para o maior clube do país.

No Rosenborg, o centroavante se destacou definitivamente no cenário internacional. Na Champions League, a equipe fez boa campanha e liderou seu grupo, com destaque para a goleada de 3 a 0 sobre o então campeão Borussia Dortmund. Na liga, Carew fez 18 gols em 18 partidas, foi campeão e coroou a ótima temporada que o solidificou como um atacante desejado por clubes das maiores ligas da Europa.

O próximo passo rendeu ao norueguês seu mais importante título: no Valencia, ajudou a equipe na conquista de um campeonato espanhol, além do vice da Champions League de 2001, em cuja campanha marcou importantes gols. Anotou o único tento na volta das quartas-de-final contra o Arsenal e não falhou na disputa de pênaltis na grande final, que acabou coroando o Bayern de Munique como grande campeão da Europa.

A essa temporada se seguiram outras positivas, em que contribuiu com gols importantes para o Valencia, inclusive na Champions League. Sua qualidade acabou despertando o interesse da Roma, para onde partiu por empréstimo em 2003. Na capital italiana, teve passagem discreta. Rumou para o Besiktas, da Turquia, onde fez sólida temporada que o credenciou a uma volta às maiores ligas. Foi para o Lyon, fazendo temporada competente na França, conquistando o título nacional e atraindo a atenção de clubes da Premier League.

Foi justamente a Grã-Bretanha o próximo destino de Carew. No começo de 2007, foi envolvido, junto a Milan Baros, em uma troca entre o time de Juninho Pernambucano e o Aston Villa. Ficou até 2011 no clube, onde fez bom trabalho quando teve oportunidades, mas não pôde desempenhar melhor ou mais continuamente por causa de lesões. De lá, teve duas curtas passagens por Stoke City e West Ham, também marcadas por bons jogos alternados com limitações físicas. Aposentou-se pelos Hammers em 2013.

Por que jogava de terno?

Apesar do bom nível técnico, Carew não fugia ao padrão do futebol nórdico. Executava com maestria a função de pivô e se destacava pela imponente presença na área adversária. Além do excelente cabeceio, era competente finalizador tanto com a canhota como com sua perna boa, a direita. Por conta da inteligência tática, Carew também podia dar assistências e abrir espaços para a penetração de companheiros. Centroavante perigoso que era certeza de bola na rede quando mal marcado. Marcou época no futebol norueguês.

👤 John Alieu Carew

👶 5 de setembro de 1979 (37 anos)

🏠 Norueguês

👕 Valerenga (NOR), Rosenborg (NOR), Valencia (ESP), Roma (ITA), Besiktas (TUR), Lyon (FRA), Aston Villa (ING), Stoke City (ING), West Ham (ING) e Seleção Norueguesa.

🏆 Copa da Noruega 1997 (Valerenga); Campeonato Norueguês 1999 (Rosenborg); Campeonato Espanhol 2001/02 (Valencia); Campeonato Francês 2005/06 (Lyon).

👑 Artilheiro da Copa da Inglaterra 2009/10 (Aston Villa) e melhor jogador norueguês dos anos 2005, 07 e 08.

Classômetro: 👔👔👔👔👔👔 (6,0)

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