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Uma carreira precoce


Dizem que tudo o que vem rápido vai rápido. Se isso é verdade ou não é difícil dizer, mas o que podemos afirmar é que essa frase define a carreira do classudo de hoje, Tomas Brolin. O menino-prodígio sueco virou profissional muito cedo e atingiu o ápice no Parma, mas decidiu se aposentar antes mesmo de completar 30 anos. Tomas Brolin encantou plateias nos Estados Unidos e contribuiu para o sensacional terceiro lugar da Suécia no Campeonato do Mundo de 1994. Com gols e várias assistências, bem como, a versatilidade de atuar como atacante e meio-campista, Brolin foi a principal arma sueca na competição. A seleção nórdica só foi travada pelo Brasil, futuro campeão. No jogo de atribuição dos 3º e 4º lugares, a Suécia goleou a Bulgária por 4-0. Considerado um jogador moderno e versátil, Brolin iniciou sua carreira com apenas 14 anos, em 1984, atuando pelo Näsvikens IK, que disputava a quarta divisão nacional. Em seu país, defendeu ainda o GIF Sundsvall e o IFK Norrköping, vivendo seu auge defendendo o Parma entre 1990 e 1995, conquistando uma Copa da Itália, uma Supercopa Europeia, uma Recopa Europeia (ambos em 1993) e a Copa da UEFA de 1994-95. Durante um jogo das Eliminatórias para a Eurocopa de 1996 contra a Hungria, Brolin fraturou o pé e ausentou-se dos gramados por 6 meses. Depois da lesão, a carreira do meia-atacante não foi a mesma e ele passou a ganhar peso com frequência. Mas, foi na Copa do Mundo dos EUA que Brolin mostrou para o mundo o que já se sabia na Escandinávia: sua qualidade técnica, criatividade e bom poder de finalização, com chutes potentes. A fase do jogador era boa (marcara sete gols em nove partidas da Allsvenskan) e ele confirmou isso no Mundial, competição em que marcou um gol na fase de grupos, contra o Brasil. Apesar de a Suécia ter sido eliminada na primeira fase, Brolin continuou na Itália: eleito melhor jogador sueco do ano, o detentor da Guldbollen fechou com o Parma. A circunstância ingrata e injusta de sua fratura no pé, em novembro de 1994, frente à Hungria, pelas eliminatórias da Eurocopa de 1996, era o prenúncio para o encerramento de sua carreira. Recuperado, jogou no Leeds United entre 1995 e 1997, porém desentendimentos com o técnico Howard Wilkinson e os problemas físicos minaram o espaço de Brolin no time, que chegou a listá-lo para transferência, e após ninguém se interessar, uma proposta do FC Zürich o levou para a Suíça, mas a passagem dele pela equipe durou apenas 3 partidas. De volta ao Leeds, o meia-atacante brigou com Graham e foi afastado do elenco. Não tendo conseguido empréstimos para Real Zaragoza e Hearts, ele assinou de graça com o Crystal Palace, porém, após 15 jogos e o rebaixamento da equipe à Segunda Divisão inglesa, terminaria dispensado. Sem clube, Brolin voltou à Suécia para repensar a carreira, chegando a encerrá-la em agosto de 1998, com apenas 28 anos. Porém, ele voltou a jogar pelo Hudiksvalls ABK, atuando como goleiro durante 15 minutos, na partida contra o Kiruna FF. Após o jogo, encerrou definitivamente sua carreira. Com a lesão sofrida no jogo das Eliminatórias da Eurocopa 1996 contra a Hungria, Brolin perdeu espaço na Seleção, encerrando sua carreira internacional em 1995, com 47 partidas disputadas e 27 gols. Por que jogava de terno?

Duas décadas se passaram após sua aposentadoria e Tomas Brolin ainda é lembrado como um dos maiores jogadores da história da Suécia no futebol. Com classe marcou gols, deu assistências e elevou o patamar do futebol em seu país, tendo abrilhantado uma das principais gerações da equipe Nórdica. Praticante de um futebol rápido, envolvente e criativo, Brolin tinha em seus pés a marca de um JDT. 👤 Per Tomas Brolin 👶 29 de novembro de 1969 (47 anos) 🏠 Sueco 👕 Näsvikens IK, GIF Sundsvall, IFK Norrköping-SUE, Parma, Leeds United-ING, FC Zürich-SUI, Crystal Palace, Hudiksvalls ABK-SUE e Seleção Sueca 🏆 Copa Italia: 92, Recopa Uefa: 93, Supercopa Uefa: 93 e Copa Uefa: 95 (Parma) 👑 Seleção da Copa do Mundo e Melhor jogador sueco do ano: 94 Classômetro: 👔👔👔👔👔 (5,7)

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