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Ambrosini, um ídolo invisível?


Dezoito anos: este foi o tempo que Ambrosini defendeu as cores do Milan pelos tapetes verdes da Itália e do mundo. Foi o cão de guarda da época de glórias da equipe italiana e atuou com grandes craques. Não tinha técnica refinada, é verdade. Talvez até fosse mais conhecido pelas faltas duras nos adversários. Mas sua disposição e paixão pelas cores preta e vermelha o levaram ao hall de ídolos da torcida rossonera.

Ambrosini foi um daqueles jogadores “invisíveis”. Entre aspas, porque se não aparecem com as melhores estatísticas ou em jogadas magistrais, carregam o piano frente a defesa. Para jogar nesta região do campo é necessário um entendimento tático do jogo, assim como raça e vigor físico para marcar os craques adversários. Nosso classudo de hoje não dava trégua nas divididas.

Com o terno 23, sua identificação com o Milan o tornava um líder espontâneo. A faixa de capitão esteve sob a responsabilidade algumas vezes, mas não era necessária para ser respeitado pelos colegas do elenco. Ambrosini jogou 344 jogos oficiais como cão de guarda da defesa rubro-negra italiana.

Na Seleção Italiana apareceu em algumas convocações, mas com pouco destaque. Ambrosini sofreu com algumas lesões, justamente em épocas de preparação para a Eurocopa e Copa do Mundo.

Por que jogava de terno?

Em meio ao futebol globalizado onde por vezes as cifras são o que mais importa para um jogador, é de se admirar que Ambrosini tenha ficado por 18 anos no Milan. A identificação com o clube e sua torcida o colocaram na prateleira de ídolos do time italiano.

👤 Massimo Ambrosini

👶 29 de maio de 1977 (39 anos)

🏠 Italiano

👕 Cesena, Milan, Vicenza, Fiorentina, Seleção Italiana.

🏆 Campeonato Italiano 95/96, 98/99, 03/04, 10/11; Champions League 02/03 e 06/07; Mundial Interclubes 07 (Milan).

👑 sem prêmios individuais de destaque

Classômetro: 👔👔👔👔👔 (5,6)

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