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O maior viking de todos


A Eurocopa 16, que está sendo disputada na França, já está nas quartas-de-final e repleta de histórias curiosas. São vários os causos da competição europeia, um dos mais emblemáticos: a Islândia. Fazendo sua estreia na Euro, os islandeses estão surpreendendo. Como se não bastasse a classificação como primeiro no seu grupo, os Vikings - como estão sendo chamados - eliminaram a Inglaterra nas oitavas-de-final e enfrentam a Seleção Francesa, no domingo. Entre os islandeses do elenco da seleção, está o veterano Eidur Gudjohnsen. O atacante fez sua estreia na seleção do país em 96, com 17 anos, em um amistoso contra Estônia. E a ocasião não poderia ser mais especial, entrou na cancha substituindo seu pai Arnór Gudjohnsen. A partir daí, foram 86 jogos e 25 gols marcados, sendo o maior artilheiro com o terno da Islândia. Por esta história, o craque (pelo menos para os islandeses) de 37 anos, ganhou a chance de assistir do banco a epopéia de sua seleção nesta Euro. Se o pequeno país europeu, com 320 mil islandeses, tem Gudjohnsen como craque e o maior jogador de todos, nos tapetes verdes por onde passou em times europeus, não pode-se dizer o mesmo. Gudjonhsen até desfilou seu futebol em grandes times, mas foi tido mais como um jogador folclórico e quase sempre estava na reserva. Sua carreira começou no Valur, nos campos frios da Islândia. Em 95, o jovem Gudjohnsen foi contratado pelo PSV e partiu rumo a Holanda. Não deu certo. Voltou para seu país e defendeu o KR. Daí para ganhar uma nova oportunidade com o terno de um grande europeu, teve de esperar por 4 anos no futebol local do seu país. Então, em 99 surgiu mais uma chance. Jogou a Premiere League pelo Bolton em 99-00. Foi então que o Chelsea, antes de ser milionário e badalado, contratrou a promessa islandesa. E mesmo depois que o milionário russo, Roman Abramovich, comprou o clube e recheou o elenco de estrelas, Gudjohnsen se manteve seis anos vestindo o terno dos Blues. Apesar de contestado desde o começo, participou de 186 jogos, marcou 54 gols e conquistou 5 títulos na Inglaterra, sendo duas Premiere League. Dispensado do Chelsea, o sonho do islandês parecia chegar ao fim. Mas ainda não. Porque em 06 foi parar no Barcelona, ao lado de Ronaldinho Gaúcho e Messi. Inclusive, chegou a jogar partidas como titular enquanto o ainda garoto Messi assistia do banco. No clube catalão chegava ao ápice da sua carreira, já que participou da campanha da Tríplica Coroa 08/09, conquistando Campeonato Espanhol, Copa do Rei e Champions League. Aí Pep Guardiola chegou e não quis contar com o futebol de Gudjonhsen. Aos 31 anos começou uma peregrinação por vários times na Europa: Mônaco, Tottenham, Stoke City, Fulham, AEK Atenas, Cercle Brugge e Club Brugge. Atualmente, joga pelo Molde FK da Noruega e está próximo de encerrar sua carreira. Antes disso, vai marcando um pouco mais seu nome no futebol islandês vivendo o sonho da Eurocopa. Por que joga de terno?

Porque é o maior jogador islandês de todos os tempos. Apesar de não ser um primor técnico, foi disciplinado taticamente e mesmo contestado, honrou os ternos que vestiu. É certo que Gudjohnsen nunca foi um classudo, mas sempre será um daqueles jogadores folclóricos. E isso é legal demais no futebol! 👤 Eidur Smári Gudjohnsen 👶 15 de setembro de 1978 🏠 Islandês 👕 Valur Reykjavik (ISL), PSV Eindhoven, KR Reykjavik (ISL), Bolton, Chelsea, Barcelona, Mônaco, Totteham, Stoke City, Fulham, AEK Atenas, Cercle Brugge, Club Brugge, Bolton e Molde FK (NOR) e Seleção Islandesa. 🏆 (principais) Campeonato Holandês 97/98 (PSV); Campeonato Inglês 05/06, 06/07, Copa da Liga Inglesa 05/06 (Chelsea); Campeonato Espanhol 08/09, Copa do Rei 08/09, Liga dos Campeões 08/09 (Barcelona). 👑 Sem prêmios individuais de destaque Classômetro: 👔👔👔👔👔 (5,7)

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