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O Caveirão


Vai ter gente torcendo o nariz pra chamar esse classudo de Classudo? Vamos! Vai ter gente falando que ele não merecia estar aqui? Vai! Mas Souza Caveirão é daqueles jogadores improváveis que estouram de um jeito e desaparecem de outro que uma hora você pergunta: sério que isso é jogador? É sim e vamos destrinchar a carreira do artilheiro que eternizou o “chororô”. Formado nas categorias de base do Madureira, Souza surgiu no cenário nacional com a conquista do Vasco no Carioca de 2003. No mesmo ano, foi vendido para o CSKA Sofia, da Bulgária, onde teve uma passagem discreta, bem como no Internacional em 2005. Já em 2006, foi defender o Goiás e sagrou-se artilheiro do Campeonato Brasileiro, com 17 gols. Com toda a pompa de artilheiro, voltou ao Rio pra jogar pelo Flamengo, com status de craque. No campeonato carioca de 2007, foi algumas vezes criticado por não render o esperado e viveu à sombra de Obina, que estava lesionado. Contudo, nas finais da taça Guanabara e do Carioca, fez gols decisivos fazendo o rubro-negro campeão do torneio. Ficou marcado ainda por provocar o adversário da grande final, o Botafogo, com a comemoração do “chororô”, um jogo depois da final de 2007, quando o alvinegro foi à sala de imprensa reclamar da arbitragem da final. Souza fez o gesto num jogo contra o Cienciano. Não foi a única polêmica envolvendo Souza a essa final. Saíram notícias que afirmavam que o jogador teria comemorado dando tiros de revolver para o alto. O caso foi negado por ele. Apesar de criar uma certa identidade com o clube rubro-negro, o “Caveirão” não rendeu o esperado: no brasileiro daquele ano marcou apenas 6 gols e em 2008 marcou lamentáveis 3 tentos. No meio desse campeonato, Souza foi vendido ao Panathinaikos e sua carreira começou a decair. De volta ao Brasil em 2009, dessa vez com o terno do Corinthians, chegou alegando problemas com o técnico do time grego e que não teria pena se fosse pra marcar um gol contra o Flamengo, time que assumiria ser seu time de coração. Contudo, no timão jogou 72 vezes (dois jogos a menos que no Flamengo) e marcou 13 vezes. Saiu da capital paulista marcado pela Fiel como um dos piores atacantes que vestira a pesada camisa alvinegra… Tentou a sorte na dupla Ba-Vi, tendo mais sorte no tricolor sendo este o terno que mais vezes vestiria, superando a do Fla: 90 vezes. Mas, novamente tendo desentendimentos com a diretoria (bem como na Grécia) saiu “pela porta dos fundos” direto pro maior rival, o Vitória, onde jogou apenas 3 meses. Hoje, Souza se prepara para o Campeonato Carioca pelo Madureira, time que o revelou. Contudo, vem se recuperando de uma lesão, desde o início de 2016, que o fizera perder toda a temporada do ano. Por que joga de terno? Durante bom tempo, sobretudo com a camisa esmeraldina do Goiás, Souza foi sinônimo de gol. Com a camisa do Fla, mesmo não rendendo o esperado, foi autor de gols importantes que garantiram os títulos cariocas de 07 e 08. 👤 Rodrigo de Souza Cardoso 👶 4 de março de 1982 🏠 Brasileiro 👕 Madureira, Vasco da Gama, CSKA Sofia-BUL, Marítimo-POR, Internacional, Goiás, Flamengo, Panathinaikos, Corinthians, Bahia, Vitória, Criciúma, Paysandu e Madureira 🏆 Campeonato Carioca: 03 (Vasco), 07 e 08 (Flamengo); Campeonato Gaúcho: 05 (Internacional); Campeonato Goiano: 06 (Goiás); Campeonato Paulista: 09 (Corinthians); Campeonato Baiano: 12 (Bahia); Campeonato Brasileiro: 00 (Vasco); Campeonato Búlgaro: 04/05 (CSKA Sofia); Copa Mercosul: 00 (Vasco). 👑 Craque do Brasileirão: 06; Artilheiro do Campeonato Brasileiro de 06; Bola de Prata da Revista Placar: Artilheiro de 06 Classômetro: 👔👔👔👔 (4,5)

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