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Diego Souza: De craque a pipoca. De pipoca a craque


A fraca campanha do Sport Recife no campeonato Brasileiro deste ano, parece ter seu ponto fora da curva num dos artilheiros do Campeonato: Diego Souza. Com 14 gols, o meia dividiu o título com mais dois jogadores. Apesar do baixo número de gols para uma artilharia do principal campeonato do Brasil, Diego foi o líder e principal jogador do Leão da Ilha nesse ano, que conseguiu se livrar do rebaixamento somente na derradeira rodada do certame. Inegavelmente, Diego Souza foi o grande destaque do time de Recife. Além dos 14 gols e da liderança técnica, DS87 também foi o principal garçom da equipe e o jogador que mais finalizou com a camisa rubro negra. A história de Diego em Recife se iniciou em 2014. Desde esse ano, o meia foi o grande nome da equipe, independentemente da fase. No Sport, aliás, Diego Souza criou sua maior identificação. Tudo de maneira intensa e rápida: em 2014 chegou vestindo o inusitado terno de número 87, numa alusão ao polêmico campeonato Brasileiro de 1987, que a CBF deu pro rubro-negro da ilha e não pro rubro-negro carioca, que também alega o título. Contra o Flamengo, inclusive, jogou lenha na fogueira quando, no intervalo, após marcar um gol, dizendo que “87 é nosso”. A torcida do Sport ganhou ainda mais empatia com o craque no começo deste ano. Acertado com o time que o revelou, o Fluminense, Diego Souza alegou questões particulares e voltou para o Sport, três meses depois de ser anunciado como principal reforço do tricolor. Antes disso, ainda, vazou um áudio em que o jogador diz “Amo o Sport e meu coração é rubro-negro”. As passagens de Diego Souza nas Laranjeiras geraram no torcedor tricolor um certo ressentimento. Revelado no Flu, Diego teve um bom começo no ano de 2003, tendo seu ápice em 2004, quando foi chamado, inclusive, para a Seleção Brasileira sub-20. No mesmo ano, foi vendido para o Benfica, de Portugal. Mal aproveitado na terrinha, o meia retornou ao Brasil, pelo Flamengo por empréstimo. A torcida tricolor ficou indignada e no primeiro encontro entre as duas equipes, em 2006. Foi hostilizado desde o primeiro momento que pisou no tapete verde sagrado do Maracanã. Mas não se intimidou e marcou o gol de empate que deu números finais no placar de 2x2. Numa nova ocasião, a torcida do Fluminense gritava “O Fluminense não precisa de você”, numa clara implicância com o ex-prata da casa. No Flamengo o craque passou por alguns problemas físicos nesse mesmo ano, chegando a ficar acima do peso. O Flamengo o devolveu para o Benfica que voltou a emprestar o meia, dessa vez pro Grêmio. Mais magro dessa vez, foi um dos destaques da equipe que viria a perder o título da Libertadores de 2007. Viveu momento de ascensão aqui no Brasil: passou a ser valorizado e teve seu passe vendido a uma empresa, que o comprou do Benfica. Em alta, foi para o Palmeiras onde viveu altos e baixos: foi responsável por uma pintura no Palestra Itália, num chute de primeira no meio de campo que encobriu o goleiro Carini, do Galo Mineiro. Mas, no mesmo ano, levou o “troféu pipoca” da torcida alviverde por “sumir” em campo nas principais partidas do time que, de líder, ficou sem vaga para a copa libertadores de 2010. Teve passagens regulares por Cruzeiro, Vasco e Atlético-MG antes de fechar com o Metalist Kharkiv da Ucrânia, que o emprestou ao Sport em 2014. Por que joga de terno? Não é artilheiro à toa. Bom finalizador, articulador e meia cerebral. Apesar de seus altos e baixos na carreira tem mais destaques do que decepções por onde passou. Diego, hoje, aos 31 anos, pode dizer que vive um dos melhores da carreira, mesmo se destacando num time que brigou pra não cair. 👤 Diego de Souza Andrade 👶 17 de junho de 1985 🏠 Brasileiro 👕 Fluminense, Benfica, Flamengo, Grêmio, Palmeiras, Atlético Mineiro, Vasco da Gama, Al-Ittihad, Cruzeiro, Metalist, Sport e Seleção Brasileira 🏆 (principais títulos) Campeonato Carioca: 05 (Fluminense), Campeonato Gaúcho: 07 (Grêmio), Campeonato Paulista: 08 (Palmeiras), Copa do Brasil: 11 (Vasco) 👑 Segundo Melhor Meia-direita do Brasileirão: 07, Seleção do Campeonato Brasileiro: 08, Prêmio Craque do Brasileirão: 09 e Bola de Prata: 16 (Artilheiro) Classômetro: 👔👔👔👔👔👔 (6,1)

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