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O técnico copeiro


O único técnico a disputar três finais consecutivas de Copa do Brasil. Nas últimas seis edições da competição, o professor disputou cinco. Marcelo Oliveira é o dono deste feito. Com tamanho sucesso no mata-mata nacional não há definição melhor para o nosso classudo de hoje que não seja: copeiro. O currículo não para nas copas e ainda tem várias conquistas. Entretanto, sempre quando se analisa MO na imprensa esportiva, surgem questionamentos sobre seu trabalho. Afinal: competência ou sorte? Bom, para buscarmos esta resposta, vale observar a carreira de Marcelo Oliveira no futebol. Ex-jogador foi um meio-campista de sucesso na década de 70, com grande identificação com o Atlético Mineiro. E foi no Galo que MO iniciou sua carreira como técnico nas categorias de base do clube. Quando o time principal estava em apuros e sem comandante, era dele também o papel de interino. Foi assim em 2008, ano do centenário do Atlético. A campanha no Brasileirão daquele ano era pífia e Geninho pedia demissão há 10 rodadas do final do campeonato, deixando o time perto da zona da degola. Marcelo Oliveira assumiu o time, promoveu jogadores da base e terminou o ano invicto no comando do alvinegro mineiro. Mesmo assim, a diretoria não o efetivou e o técnico decidiu sair do clube. Passou então pelo Ipatinga e pelo Paraná Clube, sem destaque. Foi no Coritiba que Marcelo Oliveira deslanchou sua carreira como técnico. Montou um time simples e vencedor. Por lá, nosso classudo professor chegou a duas finais consecutivas de Copa do Brasil. Foi campeão Paranaense invicto. Além disso, em 2011, bateu um recorde mundial com 24 vitórias seguidas no ano. Porém, o ápice da sua carreira seria em sua volta para Minas Gerais. O técnico mineiro não voltou as origens e foi treinar o Cruzeiro. Chegou na Toca da Raposa cercado de desconfiança dos cruzeirenses e precisou trabalhar muito para ser aprovado. E como trabalhou bem! Formou um time envolvente, dinâmico e sem grandes estrelas. Em casa atropelava o adversário, fora era pragmático. Na fórmula do 4-5-1 de MO - com três meias velozes e de chegada, mais o centroavante fixo - a Raposa sagrou-se bicampeã do Brasileirão. Foi com Cruzeiro também que Marcelo chegou à sua terceira final de Copa do Brasil. Perdendo para o Galo e sendo vice-campeão pela terceira vez. A hora do título teria que chegar e chegou no Palmeiras em 2015. Porém, o Verdão de MO não mostrava um futebol vistoso. Muitos espaços entre as linhas e chutões constantes. O 4-5-1 permanecia, mas não funcionava como antes. Aos trancos e barrancos, nosso técnico copeiro, enfim, venceu uma final do mata-mata nacional. O ano de 2016 começou e MO começava uma péssima campanha na Libertadores com o Palmeiras. Foi demitido e pouco depois foi contratado pelo Galo. O técnico inexperiente de antes, voltava para o Atlético com um currículo e encorpado. O elenco recheado de estrelas, chegou a mais uma final da Copa do Brasil. Será o campeão? A história irá contar. Sorte ou competência, deixo para o classudo que lê decidir. Fato é que Marcelo Oliveira já está no hall dos melhores técnicos do Brasil atualmente. Por que jogava de terno?

Na beira do campo, Marcelo Oliveira não usa terno e nem tem grife de professor. Por ter sido um ótimo jogador, soube aprender muito sobre futebol e usa desta experiência ou dom, para treinar suas equipes. As vezes peca nas variações táticas, contudo seu jeito simples de formar suas equipes já deu muito certo. 👤 Marcelo de Oliveira Santos 👶 4 de março de 1955 (61 anos) 🏠 Brasileiro 👕 Atlético Mineiro, CRB, Ipatinga, Paraná, Coritiba, Vasco, Cruzeiro e Palmeiras. 🏆 (principais títulos) Campeonato Brasileiro 2013 e 2014 (Cruzeiro), Copa do Brasil 2015 (Palmeiras). 👑 Melhor técnico do Brasileirão 2013 e 2014. Classômetro: 👔 👔 👔 👔 👔 👔 👔 (7,2)

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