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Um coadjuvante em meio às estrelas madrilenhas


Quando se fala de Real Madrid, logo lembramos dos galáticos que vestiram o terno merengue. São vários! Entretanto, a categoria de base do clube também rende alguns bons jogadores para o time de cima. Um deles, nos anos 2000, é José Maria Gutiérrez Hernandes. O popular Guti. Um meio-campista que fez parte de grandes equipes do time de Madrid. Nunca foi craque, há até quem diga que foi um “bagre com sorte”. Guti estreou na equipe principal do Real com apenas 17 anos. Já tinha o status de maior promessa do futebol espanhol. Não era pra menos. O jogador fez parte de importantes conquistas como o tricampeonato da Champions League (97/98, 99/00 e 00/01) e um Campeonato Espanhol. Um tricampeonato do maior torneio entre clubes do mundo não é para qualquer um. Ainda mais depois de 32 anos de jejum sem levar a orelhuda para Madrid. Guti, o nosso classudo de hoje, foi coadjuvante no elenco no início. Chegou ao ápice da carreira em 2000, quando fez uma temporada regular e conseguiu ser o líder de assistências da Europa naquele ano. Depois da empolgação como a promessa madrilenha, Guti assumiu de vez o papel de só mais um no elenco vencedor do Real. Disputava posição no meio-campo com Raúl, Seedorf e Karembeu. Por aí já entendemos o porquê de quase sempre estar no banco, certo? Mas Madrid era a casa do nosso classudo, ele gostava do tapete verde do Bernabeu e ficou por lá por 15 anos. Disputando 387 partidas, grande parte delas vindo do banco de reservas ou em times alternativos. O ano de 2010 foi quando Guti resolveu respirar novos ares. Fechou contrato com o Besikitas da Turquia e na primeira temporada no novo time, foi o protagonista. Capitão e líder técnico do time, sagrou-se campeão da Copa da Turquia. Parecia encontrar o lugar para ser o grande jogador que todos esperavam. Mas não foi o caso. Uma confusão de manipulação de resultados no futebol turco levou Tayfur Havutçu - técnico que contratou Guti e o colocou como capitão - a ser preso. Foi substituído por Carvalhal, persona non grata do meio-campo espanhol. Resultado? Foi colocado no banco, entrou em atrito com o novo técnico e teve o contrato rescindido no meio da temporada que se iniciava em 2011. Guti, então, foi de vez para o ostracismo da sua carreira. Vitoriosa, é claro. Contudo, nunca sendo o cara dos principais títulos que conquistou. Hoje é técnico das categorias de base do Real Madrid e quando aparece no noticiário é com algum comentário polêmico. Em fevereiro deste ano, criticou Neymar por ser cai-cai: “Se tivesse que dar o ‘Oscar’, seria para Neymar. Merecido por muitos filmes.” Por que jogava de terno? Apareceu como grande promessa. Não correspondeu às expectativas. Sendo sempre o jogador para compor o elenco galático do Real Madrid, honrou sempre que pode o terno branco do seu time. Canhoto, com boa visão de jogo e muito amor a camisa. Assim Guti escreveu sua enorme história em Madrid. 👤 José María Gutiérrez Hernandez 👶 31 de outubro de 1977 (39 anos) 🏠 Espanhol 👕 Real Madrid, Beşiktaş e Seleção Espanhola. 🏆 Mundial Interclubes 98 e 02, Liga dos Campeões da UEFA 97/98 e 99/00 e 00/01, Campeonato Espanhol 96/97, 00/01, 02/03, 06/07 e 07/08 (Real Madrid); Copa da Turquia 10/11 (Besikitas). 👑 Sem prêmios individuais de destaque Classômetro: 👔👔👔👔👔👔 (5,6)

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