top of page

Francisco "Chique" Arce


Em meio a tantos craques brasileiros que jogavam nos clubes do Brasil no anos 90, vez ou outra a gente via um gringo se destacando entre eles. Quase sempre latino, seja ele quem fosse sabia que precisaria jogar muita bola se quisesse ser titular em algum grande clube naquela época. E se quisesse ser um dos melhores cobradores de falta em terra de Alex, Juninho Pernambucano e Marcelinho Carioca ele teria que jogar muito mais. Pois foi com todos os méritos que Arce conseguiu tudo isso e ser um dos melhores laterais direitos a passar pelo Brasil e um dos maiores ídolos da história de Paraguai. Muito antes de vestir o primeiro terno brasileiro, Francisco Javier Arce Rolón, o "Chiqui" para os paraguaios, viu sua vida mudar por causa de um técnico brasileiro. Em 92 Paulo César Carpegiani foi o técnico escolhido para comandar a equipe do Cerro Porteño -o primeiro clube da carreira de Arce, que o defendia desde 89- e resolveu mudar o esquema tático. Arce, que era meia, passou a atuar como lateral-direito e Gamarra, que era volante, virou zagueiro. Nem precisa dizer que essa escolha de Carpegiani deu muito certo para ambos, né? Em 95, enfim ele é contratado pelo Grêmio de Luiz Felipe Scolari. Juntos vencem a Libertadores de 95, o Campeonato Brasileiro de 96 e a Copa do Brasil de 97. No mesmo ano ambos mudam de terno e vão para o Palmeiras. E na equipe paulista mais títulos de expressão: Copa do Brasil de 1998, Mercosul de 1998 e a Taça Libertadores da América de 1999. Em ambos os times Arce era considerado uma peça na lateral direita e ainda hoje é respeitado pelas duas equipes. Depois do Palmeiras foi para o Gamba Ozaka, do Japão, sem o mesmo sucesso de antes. Encerrou a carreira em 2006 depois de sucessivos problemas de lesões. Atualmente é treinador da Seleção de Paraguai, cargo que ocupa pela segunda vez. Com contrato até o fim das Eliminatórias, tem a difícil missão de levar Portugal para a Copa de 2018. Como jogador, disputou a Copa de 98 e 2002. Por que jogava de terno? Como lateral-direito, sabia fazer muito bem a sua obrigação, chegar à linha de fundo e cruzar com precisão. Mas para além das funções de lateral, ele era um exímio finalizador. Com o pé calibrado, Arce batia faltas e pênaltis muito bem. Só no Palmeiras fez 57 gols em 247 jogos. Guardou a bola na rede quase 90 vezes ao longo da carreira, um número expressivo para um lateral. 👤 Francisco Javier Arce Rolón 👶 Paraguaio 🏠 2 de abril de 1971 (45 anos) 👕 Cerro Porteño, Palmeiras, Grêmio, Gamba Osaka (JAP), Libertad, 12 de Octubre e Seleção Paraguaia. 🏆 Títlulos principais: Campeonato Paraguaio 91, 92 e 94 (Cerro Porteño) Copa Libertadores da América 95, Campeonato Brasileiro 96 e Copa do Brasil 97 (Grêmio), Copa Mercosul 98, Copa do Brasil 98, Copa Libertadores da América 99 e Copa dos Campeões 2000 (Palmeiras). 👑 Sem títulos individuais de destaque Classômetro: 👔👔👔👔👔👔👔 (7,2)

bottom of page