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O meu nome é Djair


Se na sua cabeça veio a música "Bois Dont Cry" do Mamonas Assassinas é bem provável que você conheça Djair Kaye de Brito, que também fez sucesso nos anos 90, sobretudo nos clubes do Rio de Janeiro, chegando até mesmo a vestir a camisa da Seleção Brasileira. A carreira começou mesmo no Rio de Janeiro, pelo Botafogo. Em 89, no ano de estreia no time da Estrela Solitária já conquistou o Campeonato Carioca, feito que se repetiu no ano seguinte. O repentino sucesso fez com que ele fosse vendido à Lazio, da Itália, e antes passasse por um período de adaptação no St. Gallen, da Suíça. Mas nem na terra da pizza quanto na terra do chocolate ele teve muito sucesso. Voltou para o Brasil, graças ao Internacional e, no ano seguinte, estava no Fluminense. Fez parte da histórica conquista do Campeonato Carioca de 95 com direito ao gol de barriga do Renato Gaúcho e aumentou o seu prestígio no futebol nacional. Tanto é que em 96 foi para o rival rubro-negro e colocou mais um Campeonato Carioca no currículo.

Depois de ir para o São Paulo no mesmo ano, voltaria para o Botafogo em 97, time do coração e que o revelou para o futebol. "O Botafogo me abriu as portas, eu agradeço e vou ser sempre grato por tudo que fizeram por mim. Tenho um carinho muito grande por todos os clubes que eu passei, sempre deixei as portas abertas em todos os lugares, mas o clube que eu carrego comigo mesmo é o Botafogo." Depois continuou peregrinando pais afora. Nunca por mais de duas temporadas. Aliás, fato que nunca se viu durante toda a carreira. Talvez isso explique porque Djair não tenha sido mais reconhecido por seus feitos. Chegou até mesmo a defender o terno canarinho em 1998, por duas oportunidades. Nesta época jogava pelo Cruzeiro e foi peça importante da equipe que foi vice-campeã do Campeonato Brasileiro daquele ano. Depois de vestir vários ternos dos maiores clubes brasileiros, encerrou a carreira no modesto Madureira, que ajudou a conquistar um vice-campeonato carioca em 2006. Por que jogava de terno? Campeão carioca por Botafogo, Fluminense e Flamengo, mas com passagens inexpressivas por clubes paulistas, Djair era um jogador muito desejado nos anos 90. A prova disso foi ter passado por tantos clubes de ponta, ainda que por pouco tempo. Inclusive chegou a afirmar que recebeu propostas também do Vasco, o único grande clube carioca que não vestiu o terno. Possivelmente, se tivesse se dedicado mais tempo da carreira a um único clube poderia ter tido mais reconhecimento em algum deles. Era notável sua habilidade em dar passes de longa distância, seu chute forte e colocado de fora da área e as cobranças de bola parada. Pecava na falta de velocidade. E o seu time, provavelmente, já quis contar com os serviços de Djair. 👤 Djair Kaye de Brito 👶 21 de setembro de 1971 🏠 Brasileiro 👕 Botafogo, St. Gallen (SUI), Lazio, Internacional, Fluminense, Flamengo, São Paulo, Cruzeiro, Corinthians, Atlético-MG, Al-Kharitiyath (CAT), Madureira e Seleção Brasileira. 🏆 Títulos principais: Campeonato Carioca 89,90 e 97 e Torneio Rio-São Paulo 98 (Botafogo); Copa da Itália (Lazio); Campeonato Carioca 95 (Fluminense); Campeonato Carioca 96 (Flamengo); Campeonato Mineiro 98. (Cruzeiro); Copa do Mundo de Clubes da FIFA 00 (Corinthians). 👑 Sem títulos individuais de destaque Classômetro: 👔👔👔👔👔👔 (6,3)

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