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Paulo Sousa


Geralmente, quando o JdT recebe sugestões de leitores não é muito difícil encontrar informações sobre ele em nossa pesquisa. Mas hoje foi um pouco diferente. O leitor @marcos_oliteix pediu que fizéssemos sobre Paulo Manuel Carvalho Sousa, que além de não ter a fama de uma camisa 10 ou de um atacante goleador, ainda por cima é português. Mas se você não o conhece já adiantamos que hoje vamos falar de um dos maiores volantes da história de Portugal. Se aqui no Brasil ele não ficou tão conhecido, lá em Portugal quem acompanha futebol há mais tempo sabe quem ele é. Não só pela habilidade mas também pela polêmica transferência do Benfica, time onde começou a carreira em 89 e conquistou um Campeonato Português, para o Sporting. A mudança de terno aconteceu em 93, em uma época que o Benfica sofria com problemas financeiros. Alegando salários atrasados ele e Pacheco se transferiram para o maior rival. Curiosamente, ele não ganhou nenhum título no novo clube. Mas continuou progredindo na carreira. Sua extrema visão de jogo e boas atuações lhe renderam outra transferência -sem polêmica dessa vez- para a Juventus. No primeiro ano na Itália já se firmava como titular e era um dos grandes nomes em uma equipe que contava também com Del Piero e Deschamps. Já no ano seguinte começou a sofrer com pequenas lesões diagnosticadas ainda em Portugal mas que não foram bem tratadas. Mesmo sem conseguir manter a regularidade do ano anteiror, foi peça importante para controlar o meio de campo e ajudando o time nas armações de jogadas na conquista da Liga dos Campeões 95/96. Na temporada seguinte, afim de uma reformulação no elenco Paulo Souza, então com 25 anos, seria negociado com o Borussia Dortmund. Mesmo trocando de equipe e de país, Paulo entrou para a história ao ser um dos três jogadores ((junto a Marcel Desailly e Samuel Eto’o) a conquistar um bi-campeonato da Liga dos Campeões por times diferentes. E ainda consagrou a temporada com um Mundial de Clubes, vencido em cima do Cruzeiro. Em 1998, o meia retornou à Itália, desta vez para jogar na Internazionale. Apesar da qualidade, o rendimento físico já não era mais o mesmo. Acometido pelas lesões nos joelhos, Paulo Sousa jamais se firmou nos nerazzurri, jogando míseros 31 jogos em um temporada e meia – para piorar, época conturbadíssima da história interista. Foi para o Parma e também não teve grande destaque. Antes mesmo de completar 30 anos, e com o incômodo histórico de lesões, ele já não se via mais como um atleta de ponta e decidiu ir para times menores para se manter ativo na carreira. Panathinaikos e Espanyol seriam os últimos clubes da curta carreira de Paulo Souza, encerrada aos 31 anos. Em 2005 retornou aos gramados para iniciar a carreira como treinador. Hoje, comanda a equipe da Fiorentina. Por que jogava de terno? Coadjuvante da geração que reergueu o futebol português, Paulo Sousa nunca fez os gols de Pauleta, deu os passes de Rui Costa ou teve o mesmo brilho que Luís Figo. No entanto, o volante foi fundamental para o controle do meio-campo, demonstrando inteligência e versatilidade, além de ser efetivo, de área a área, com passes precisos e habilidade na saída de jogo, com um estilo cadenciado. Mesmo com uma carreira encurtada pelas lesões conquistou títulos e fez história como um dos maiores da posição em Portugal. 👤 Paulo Manuel Carvalho Sousa 👶30 de agosto de 1970 (46 anos) 🏠 Português 👕 Benfica, Sporting, Juventus, Borussia Dortmund, Internazionale, Parma, Panathinaikos, Espanyol e Seleção Portuguesa. 🏆 (principais) Campeonato Português 90/91, e Taça de Portugal 92/93 (Benfica); Campeonato Italiano 94/95, Copa da Italia 94/95 e Liga dos Campeões 95/96 (Juventus); Liga dos Campeões 96/97 e Mundial Interclubes 97 (Borussia Dortmund) 👑 Sem premiações individuais de destaque Classômetro: 👔👔👔👔👔👔👔(7,5)

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