Um nome, uma lenda, um fenômeno: Ronaldo
40 Anos daquele moleque brincando de jogar bola no São Cristóvão. 40 anos daquele sorriso aberto perguntando ao repórter se havia gravado seu gol no Cruzeiro depois de uma distração do goleiro adversário. 40 anos daquele desconhecido do tetra. 40 anos do Galáctico, daquele joelho estourado, da carreira perdida, da volta por cima, do penteado bizarro, dos dois gols contra a Alemanha, do penta, do chapéu do Zidane, do craque gordo. Você pode ser torcedor de Fla ou do Flu. Corinthians ou Palmeiras. Do Cruzeiro ou do Galo. Mas você, sem sombra de dúvidas, já foi fã de Ronaldo Fenômeno. A equipe do JdT tenta sempre se desvencilhar dos clichês em se homenagear os aniversariantes do dia. Mas, hoje, não tem como. Hoje é o R9. Por mais que possamos torcer o nariz para sua carreira depois de aposentado dos campos, é inevitável não se render ao clamor de uma idolatria quando se lembrando de um dos maiores ídolos do futebol mundial, talvez o maior pós Pelé. E a carreira do fenômeno é conhecida de cor e salteado pelo mundo inteiro. E talvez esteja nela um dos currículos mais vitoriosos do futebol. E claro, com altos e baixos. Ronaldo foi monstro em seu auge, protagonista com qualquer terno que usou. Ainda que não fosse a estrela que foi, no tetra de 94 estava, garoto, vestindo a 20 amarelinha no banco de reservas e viu de camarote um dos títulos mais emocionantes do Brasil. Quatro anos depois, repousaram em seus ombros as responsabilidades de levar o penta para o Brasil, na França. Naquela época, Ronaldo já estava no Internazionale, e vinha de dois prêmios de Melhor do Mundo seguidos. E já era o Fenômeno. Mas na final, passou mal minutos antes da final. Edmundo, seu reserva imediato e em grande fase, esperava ser confirmado como titular mas, com a confirmação de Ronaldo que estava em condições de jogo e a autorização de Zagallo, ele foi a campo e teve uma atuação desastrosa assim como toda a equipe. A história até hoje levanta dúvidas e teorias do que de fato aconteceu. Se entre as copas de 94 e 98 Ronaldo teve sua maior ascensão, a de 98 e 2002 foi bastante diferente. em 2001, uma lesão séria no joelho o tirava de fora dos gramados por cinco meses e logo na sua reestreia uma nova lesão lesão, no mesmo joelho, ainda mais grave. E talvez a imagem mais forte na carreira do Fenômeno que chorava desesperadamente em campo com a mãos sobre o joelho. Isso tudo às vésperas da Copa do Mundo de 2002 e a desconfiança que ele se recuperaria a tempo. Mas Ronaldo volta e é um dos principais nomes daquele time e daquele título, fazendo uma das recuperações mais incríveis e uma das histórias mais impressionantes se superação do futebol. Depois Ronaldo foi para ao Real Madrid onde conquistou o terceiro prêmio de melhor do mundo naquele ano formou um esquadrão de craques conhecidos como os "Galácticos", ao lado de Zidane, Beckham, Roberto Carlos, Figo entre outros e sairia, em 2007, como um dos grandes ídolos madrilenhos. O Fenômeno ainda passaria pelo Milan e Corinthians. No time italiano sem muito sucesso, devido à idade avançada e o sobrepeso. No Timão, ainda mais gordo virou ídolo e se imortalizou quando assumiu a aposentadoria. Depois... Bom, preferimos parar por aqui. Por que jogava de terno? Um dos maiores jogadores de futebol que esse mundo já viu. Por isso. Se for pouco, podemos dizer de sua explosão, precisão em passe, precisão na finalização, driblador... Ronaldo eternizou o terno 9 de qualquer time que passou. Uma lenda, um fenômeno! Parabéns, fenômeno. 👤 Ronaldo Luiz Nazário de Lima 👶 22 de setembro de 1976 🏠 Brasileiro 👕 Cruzeiro, PSV Eindhoven (HOL), Barcelona, Internazionale, Real Madrid, Milan, Corinthians 🏆 (principais): Copa do Brasil: 93 (Cruzeiro) e 09 (Corinthians), Copa dos Países Baixos 96 (PSV Heindoven); Copa da Espanha 97 (Barcelona); Copa da UEFA 98 (Internazionale); Campeonato Espanhol: 03 e 07, Mundial de Clubes: 02 (Real Madrid); Copa das Confederações 97, Copa América 97 e 99 e Copa do Mundo FIFA 94 e 02 (Seleção Brasileira). 👑 (principais): Chuteira de Ouro da UEFA: 97, Onze d’Or: 97 e 02, Balloon d’Or: 97 e 02, Melhor jogador do Mundo pela FIFA: 96, 97 e 02; Melhor jogador do mundo pela revista World Soccer 96, 97 e 02; FIFA XI 97 e 98; Jogador do ano da UEFA 97/98, Bola de Ouro da Copa do Mundo 98; Chuteira de Ouro da Copa do Mundo 02; Time do Ano FIFA 02; Jogador da década do Campeonato Italiano 97-07; FIFA 100 04; Chuteira de Ouro 06, Time do Século do Real Madrid; 11 inicial de todos os tempos da revista France Football; Um dos maiores jogadores do século XX de todos os tempos da revista World Soccer. Classômetro: 👔 👔 👔 👔 👔 👔 👔 👔 👔 (9,5)