Precisamos falar sobre Gilmar Rinaldi
Quando as entrevistas coletivas do, agora então, ex-técnico Dunga começavam, os presentes já sabiam que uma pergunta poderia ser respondida não pelo comandante da seleção, mas sim pelo seu braço direito, o coordenador-geral Gilmar Rinaldi. Assim como Dunga, Gilmar fora anunciado logo após a trágica copa de 2014, a fim de reestruturar a seleção e cicatrizar as feridas do 7x1. Não deu certo. O envolvimento do ex-goleiro gerou polêmicas por conta de seu passado como empresário de jogadores. Muito apontaram que alguns jogadores selecionados em algumas convocações teriam envolvimento com Rinaldi. Contudo, sabemos desse passado recente do, agora, cartola. Mas poucos sabem que há não muito tempo, Gilmar fora um goleiro de respeito e que fizera parte daquela grande seleção de 94. Seu primeiro ano como profissional já foi na temporada de 1979, de cara, campeão brasileiro pelo Internacional, mesmo sendo um dos suplentes de Manga. Ainda ficou no colorado pra ser tetra-campeão gaúcho entre 81 e 84. Sua regularidade como titular o levou para o São Paulo, onde conquistou seu primeiro título brasileiro como titular, em 86. No final da década de 80, entre um título e outro pelo tricolor paulista, viu sua titularidade abalada com a chegada de Rojas e, posteriormente, Zetti. Já aos 32 anos, viu sua chance de voltar ao terno número 1 com o Flamengo, em 91. A boa forma o fez ser, mais uma vez, campeão brasileiro em 92. A regularidade prosseguiu até 94, o levando a ser um dos três goleiros convocados para a copa dos Estados Unidos. Campeão, viu uma oportunidade para jogar no Japão, onde encerrou carreira em 1999. Penduradas as chuteiras, Gilmar voltou a usar terno, mas dessa vez terno de fato. Ainda em 99, retornou ao rubro-negro carioca como superintendente de futebol. A passagem de Rinaldi pelo Flamengo foi marcada pela discussão, pela imprensa, com o craque Romário. O baixinho negava as multas aplicadas pelo superintendente, que exigia ainda que o camisa 11 comparecesse a todos os treinos durante o dia. O que sabemos que o baixinho sempre se negava. Com razão ou não no caso contra Romário, fato é que Gilmar se tornou um dos retratos do fracasso que foi a segunda era-Dunga. Sempre rebatendo opiniões de jornalistas e comentaristas na imprensa, resultando polêmicas. Hoje, fica impossível não falar do Gilmar três vezes campeão brasileiro sem nos lembramos do cartola, vestindo ternos de dúvidas quanto a sua capacidade. Uma pena! Por que jogava de terno? Gilmar sempre fizera parte de escretes campeões: seja jovem no Inter de 79 como veterano na Seleção de 94. Sempre se postou bem sob a meta, imprimindo respeito a quem o encarece dentro da área. Mereceria sempre ser lembrado por suas conquistas dentro de campo. Talvez não seja. 👤 Gilmar Luis Rinaldi 👶 13 de janeiro de 59 (57 anos) 🏠 Brasileiro 👕 Internacional, São Paulo, Flamengo, Cerezo Ozaca-JAP e Seleção Brasileira 🏆Campeão Brasileiro: 79 (Internacional), 86 (São Paulo), 92 (Flamengo). Copa do Mundo de 94 (Seleção Brasileira). 👑 Bola de Prata Revista Placar: 86 e 89
Classômetro: 👔👔👔👔👔👔 (6,1)