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"Capricha garotinho, capricha, rolou pra Cafu, pra Raí, pro gol... eeeee queeee gooooolaaaaaaço


Raí foi ídolo do São Paulo e PSG. Fez parte da seleção brasileira campeã mundial em 1994. A comparação com seu irmão mais velho é inevitável, mas nada muda o fato que ele ajudou a mudar a história do clube paulista. Com ele um time brasileiro foi capaz de parar esquadrões como Barcelona, Real Madrid e Milan. Para a grande maioria dos amantes do futebol só foi mais um dos diversos bons jogadores que nosso país. Mas para a torcida tricolor Raí foi o terror do Morumbi. Contratado junto ao Botafogo de Ribeirão Preto em 87, Raí demorou muito para engrenar na equipe do São Paulo. Com o início pouco empolgante as críticas não demoraram a surgir. Boa parte dos críticos usavam o argumento dele ser lento e pouco participativo em campo, além da comparação com Sócrates. Esses primeiros anos fez com que fosse cogitado sua saída para o Flamengo. Mas não foi isso que aconteceu. Em 89 foi campeão já como títular no campeonato paulista, e vice do Brasileiro. Mas mesmo assim não se destacava da maneira que a torcida esperava, o que mudaria com a chegada de Telê Santana em 1990. Com Telê veio a organização tática da equipe e a ascensão de Raí. O São Paulo chegou a final do brasileiro daquele ano contra o Corinthians e entrou em campo como favorito absoluto, perdeu. A fama de pé frio do chefe aumentava e a cobrança em cima do camisa 10 também. No ano seguinte uma nova oportunidade, agora sim se confirmando o título nacional, diante do Bragantino de Vanderlei Luxemburgo. Em 92 a Libertadores passava longe, mas muito longe do que é hoje em termos de glamour. A diretoria apostava em um projeto de internacionalização da marca mas Telê era contra. Para ele o clube deveria poupar jogadores e ir com força total nos campeonatos nacionais. Com a força do elenco o São Paulo durante a competição foi crescendo e chegou na final contra o Newell's Old Boys. Na primeira partida foi 1 a 0 pro Newell's fora, na segunda 1 a 0 pro São Paulo em casa com gol de Raí, o jogo seria levado aos penais o que resultaria na consagração da equipe. A partir desse momento só foi ascensão, Mundial diante o Barcelona com gol de falta de Raí de falta, depois veio o bi libertadores. Dando o fim a primeira passagem dele no São Paulo foi a Europa. No Paris Saint-Germain se consagrou no grande time patrocinado pelo Canal Plus. Campeão francês, bi campeão da copa da França, campeão da liga francesa e da Recopa Europeia. Nesse meio tempo ainda jogaria a Copa do Mundo de 1994, onde em má fase na carreira perdeu posição para Mazinho. Mas com o passar dos jogos entrava regularmente, chegando a anotar um gol contra a Rússia. Em sua volta para o São Paulo chegou para o jogo final do paulista de 1998. A equipe vinha em uma grande campanha e com ótimos nomes no elenco. Tomou a vaga de Aristizábal e vestiu a camisa 23 (23 devido a mania da época de usar o número do Jordan) anotou um gol no inicio da partida, foi um retorno triunfal para o craque. No ano seguinte sofreu uma grave lesão e ficou de fora dos campos nove meses. Voltou e foi novamente campeão paulista em 2000. Mas sem condições físicas devido a grave lesão do ano anterior acabou por encerrar sua carreira. Por que jogava de terno? Com o passar do tempo se tornou um jogador rápido, cadenciador, chute forte, cabeceador e principalmente organizador de jogadas. Jogava muito em prol do companheiro do que dele mesmo. Não foi gênio, mas foi importante para todos os elencos que teve a oportunidade de participar. 👤 Raí Souza Vieira de Oliveira 👶 15 de maio de 1965 🏠 Brasileiro 👕 Botafogo - SP, Ponte Preta, São Paulo, PSG, São Paulo e Seleção Brasileira 🏆 (principais) Campeonato Brasileiro 91, Copa Libertadores da América 92 e 93, Mundial Interclubes 92 (São Paulo), Campeonato Francês 94, Copa da França 95 e 98, Copa da Liga Francesa 95 (PSG), Copa do Mundo 94 (Seleção Brasileira) 👑 Meio-campista da "equipe ideal" do Brasil (O Estado de S. Paulo) 92, Melhor jogador do Mundial Interclubes 92, Melhor jogador brasileiro (O Estado de S. Paulo) 92, Melhor jogador da América do Sul (El País) 92, Equipe da Europa (European Sports Media) 95-96, 5º Maior jogador do mundo 92 (RSSF), 3º Maior artilheiro do mundo 93 (IFFHS), 10º Maior jogador do mundo 93 (FIFA) Classômetro: 👔👔👔👔👔👔👔 (8)

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