O bom e velho Vamp
O jogador mais folclórico dos últimos tempos é com certeza Marcos André Batista do Santos. Baiano de Nazaré das Farinhas, nunca escondeu suas origens - há pouco tempo bancou do próprio bolso a reforma do cinema de sua cidade natal - e com seu jeito sempre extrovertido jogou muita bola dentro de campo e fez a festa de companheiros fora dele. Revelado pelo Vitória em 1993, Vampeta atuou quatro temporadas pelo clube baiano antes de sua transferência para o futebol holandês, não se adaptou ao PSV e no ano seguinte voltou ao Brasil para jogar pelo Fluminense. Nova passagem pelo PSV, mas o jogador de fato nunca conseguiu render no Velho Continente, gelado para ele só se for a cerveja e dessa ele não abre mão. No ano de 1998 retornou ao Brasil e foi jogando pelo Corinthians, com aquele supertime Vampeta viveu o auge da sua carreira. Bicampeão brasileiro, campeão paulista e primeiro campeão do questionado mundial de clubes da FIFA. Em 2000 mais uma tentativa no futebol europeu, agora vestindo o terno da Inter de Milão, mais uma frustração. Retorno ao Brasil um ano depois e desembarque dessa vez na gávea. Escuta essa, para ficar com Vampeta, o Mengão cedeu o atacante Reinaldo para o PSG e a revelação e futuro imperador Adriano para a Inter. A má fase continuou no Rio e em 2002 a segunda passagem por Parque São Jorge, acostumado ao ambiente do clube Vampeta reencontrou as boas atuações e, surpreendentemente, foi convocado para a Copa do Mundo por Felipão. Apesar de entrar em campo apenas contra a Turquia foi um dos que mais comemorou o título, com direito a pagode e birita a viagem toda, chegou tão bêbado a Brasília que deu cambalhotas na rampa do Planalto e perdeu sua medalha de campeão do mundo. Depois do penta, Vampeta voltou ao Corinthians, porém após brigas com a comissão técnica foi parar no clube que o revelou. Depois de um ano no Vitória girou por alguns clubes, sem grande destaque. Voltou ao Corinthians em 2007 para tentar salvar o time da queda para a série B. Com o velho Vamp fora de forma, uma dupla de zaga formada por Betão, Zelão e Marinho e com Finazzi no comando de ataque o resultado era óbvio: rebaixamento. Encerrou sua carreira de jogador pelo Juventus da Mooca em 2008. Entretanto o improvável aconteceu, Vampeta continua no mundo do futebol, agora como cartola. Virou presidente do Grêmio Osasco e conduz o time com considerável sucesso - O clube está há alguns anos na elite do futebol paulista. Também é empresário e sócio de uma emissora de TV. Por que jogava de terno? Para começar o apelido do cara vem de uma fusão de Vampiro com Capeta. Se não bastasse, ele sempre foi adepto do bom e velho danone, na verdade ele manda o que vier para dentro. Mesmo bebendo mais que um Opala velho conseguiu ser campeão do mundo pela seleção e pelo Corinthians. Hoje é empresário, um belo contador de casos e querido por onde passa. 🚹 Marcos André Batista Santos 👶 30 de março de 1974 (42 anos) 🏠 Brasileiro 👕 Vitória, PSV Eindhoven (Holanda), Fluminense, Corinthians, Inter de Milão, Flamengo, Al-Kuwait, Brasiliense, Goiás, Juventus (SP) e Seleção Brasileira 🏆 Campeonato Holandês 97 (PSV); Campeonato mundial de clubes da FIFA 2000, Campeonato Brasileiro 98 e 99, Copa do Brasil 2002, Torneiro Rio-São Paulo 02 (Corinthians) Copa América 1999 e Copa do Mundo 2002 (Seleção Brasileira) 👑 Seleção troféu Bola de Prata 98 e 99 Classômetro: 👔👔👔👔👔👔 (6) Danômetro 🍺🍺🍺🍺🍺🍺🍺🍺🍺🍺(10)