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Seu nome Mazinho, seu sobrenome: polivalente


Em primeiro lugar devemos concordar que Iomar não é um nome muito atraente para jogador de futebol, e ainda bem que a alcunha “Mazinho” foi criada. Revelado nas categorias de base do Santa Cruz, Mazinho atuava como meia direita, porém após sua transferência para o Vasco da Gama assumiu a lateral esquerda, isso mesmo, lateral esquerda. Mesmo deslocado para a ala não teve dificuldades por ser ambidestro, calmo e classudo. Além de veloz e com passes e cruzamentos apurados, logo ganhou status de intocável no time que tinha também Romário, Dunga, Roberto Dinamite, Bebeto e Bismarck. Com o time da Colina foi bicampeão carioca (1987 e 88) e brasileiro de 1989 chegando a ser convocado algumas vezes para a seleção brasileira. Teve uma passagem pelo futebol italiano de 1990 a 92 defendendo Lecce e a poderosa Fiorentina, mas voltou ao Brasil graças ao dinheiro da Parmalat - empresa de origem italiana que investia (dinheiro de origem duvidosa) no clube de Palestra Itália. Foi com o Palmeiras que voltou à Seleção em 1994 depois de uma marcante goleada sobre o Boca Juniors pela Libertadores, onde Mazinho teve uma partida irretocável. E justamente o ano de 1994 marcaria sua vida, e essa história todo mundo já conhece. Reencontrando Bebeto e Romário companheiros de início de carreira, e depois de atuações apagadas de Raí, Mazinho ganhou espaço e ao lado de Zinho ocupou de maneira muito eficiente o meio campo da amarelinha. E se esse meio campo não era brilhante do ponto de vista da plasticidade, o pragmatismo trouxe o tetra canarinho. Depois da Copa foi jogar no futebol espanhol e voltou ao Brasil já no início dos anos 2000 para encerar sua carreira no Vitória. Após pendurar as chuteiras, tentou a sorte como treinador do modesto Aris Salônica da Grécia, não obteve sucesso e parou por aí. Porém a linhagem de Iomar continua seus passos no futebol, Rafinha e Tiago Alcántara hoje no Barcelona e Bayern de Munique respectivamente provam que o raio cai, não só duas, mas três vezes no mesmo lugar. Por que jogava de terno?

A bola não queimava em seu pé. Eficiente no desarme, era o oposto do lateral cachorro capado (que não cruza nunca), além de ocupar muito bem os espaços do meio campo. Inteligente com a boa e sem, investiu em dois filhos que garantiram para ele uma aposentadoria tranquila. 🚹 Iomar do Nascimento 👶 08 de abril de 1966 (50 anos) 🏠 Brasileiro 👕 Santa Cruz, Vasco, Lecce, Fiorentina, Palmeiras, Valência, Celta de Vigo, Elche, Alavés, Vitória-BA, Seleção Brasileira 🏆 (principais) Campeonato Brasileiro de 89 (Vasco); Campeonato Brasileiro 93 (Palmeiras); Copa América 89 e Copa do Mundo 94 (Seleção Brasileira) 👑 Sem premiações individuais de destaque Classômetro: 👔👔👔👔👔👔👔 (7)

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