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Da Libéria para o mundo


De um país quase sem nenhuma tradição no esporte das quatro linhas, surgiu um gênio. O nome dele? George Tawlon Manneh Oppong Hitsnow Ousman Weah. Um nome com tamanho diretamente proporcional ao seu futebol. George Weah é mais um dos africanos que viveu a triste realidade da miséria e da precariedade. Seu passatempo era a bola. Deu os primeiros passos perambulando por vários times do país até se transferir para o clube camaronês Tonnerre de Yaoundé, onde conquistou dois campeonatos nacionais. Em 1988, um dos maiores descobridores de talentos da história do futebol – Arsène Wenger – levou a jóia africana para o Monaco. Já com 22 anos, Weah tornou-se rapidamente uma peça chave para o time francês, com muita força física, arrancadas inacreditáveis e finalizações que não davam chance aos goleiros adversários. Do Monaco, foi para o PSG e começou a encantar o mundo com seu futebol, conquistando títulos importantes e fazendo gols decisivos. Na temporada 94/95, foi o artilheiro da Liga dos Campeões da Europa e chamou a atenção do Milan, que sofria com a ausência de um grande atacante desde a aposentadoria do mito Van Basten. No final de 1995, já no clube italiano, Weah deixou de ser apenas um grande jogador para se tornar um ícone e entrar para a história. Ganhou de uma só vez a Bola de Ouro da revista France Football, o prêmio de Melhor Jogador Africano do Ano e o principal: a bola de ouro da FIFA. No Milan, simplesmente fez os Rossoneros esquecerem Van Basten. Muitos gols, títulos e grandes jogadas. George chegou a receber vários convites para se naturalizar, principalmente da França, mas sempre recusou. Weah não seria capaz de abandonar seu verdadeiro país: a Libéria. Seu amor à sua pátria o fez, inclusive, pagar a despesa de toda a delegação liberiana para a disputa da Copa das Nações Africanas de 1996. Ficou no Milan até 2000 e depois ainda teve passagens por Chelsea, Manchester City, Olympique de Marselha e Al-Jazira, onde encerrou sua carreira em 2003. Depois da aposentadoria, Weah passou a se dedicar inteiramente ao seu país com investimentos em esportes, saúde e muitos projetos sociais. Por que jogava de terno? George Weah é o único jogador africano eleito o melhor do mundo. Era um monstro que utilizava força, velocidade, precisão e técnica para fazer suas grandes jogadas e encantar a todos. É considerado por 99 entre 100 apaixonados por futebol o melhor jogador africano do século XX. 🚹 George Tawlon Manneh Oppong Hitsnow Ousman Weah

👶 01 de outubro de 1966 (49 anos) 🏠 Liberiano 👕 Young Survivors Clareton (LIB), Bongrange Company (LIB), Mighty Barrolle (LIB), Invincible Eleven (LIB), Tonnerre Yaoundé (CAM), Monaco (FRA), PSG (FRA), Milan (ITA), Chelsea (ING), Manchester City (ING), Olympique Marseille (FRA), Al-Jazira (EAU) e Seleção Liberiana 🏆 (principais) Copa da França 1991 (Monaco); Campeonato Francês 93/94, Copa da França 93 e 95 e Copa da Liga da França 95 (PSG); Campeonato Italiano 95/96 e 98/99 (Milan); Copa da Inglaterra 99/00 (Chelsea) 👑 Melhor jogador do Mundo da FIFA (95); Bola de Ouro da revista France Football (95); Jogador Africano do Ano 89, 94 e 95 (France Football e CAF); FIFA 100 (2004); Jogador Africano do século XX; Artilheiro da Liga dos Campeões da Europa 94/95 Classômetro: 👔👔👔👔👔👔👔👔 (8,2)

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